Vacina vencida não faz mal, mas deve ser reaplicada, diz órgão

Sociedade de Imunizações apontou falta de dados sobre eficácia de imunizante fora da validade

 

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) se manifestou, nesta sexta-feira (2), após o jornal Folha de S. Paulo afirmar que milhares de brasileiros receberam doses de vacina contra a Covid-19 vencidas. Segundo o órgão, o imunizante fora da validade não oferece perigos à saúde, mas é necessário tomar a vacina de novo.

 

– A administração de dose vencida não implica risco à saúde. No entanto, como não há certeza se pode haver prejuízo a eficácia, recomenda-se repetir a dose. Ainda não é possível afirmar se a dose adicional pode aumentar a possibilidade de eventos adversos – diz o pronunciamento.

 

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 ressalta que imunizados com doses vencidas devem receber uma nova aplicação com ao menos 28 dias de diferença.

– As secretarias de Saúde e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) devem apurar o ocorrido e verificar se as doses de fato foram aplicadas após o período estipulado ou se houve alguma inconsistência de informação – encerra a nota da SBIm.

 

LEIA A NOTA DA SBIm


Posicionamento da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) sobre a possibilidade de vacinas COVID-19 da AstraZeneca terem sido aplicadas fora do prazo de validade, conforme publicado pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira, 2 de julho.

 

– As secretarias de saúde e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) devem apurar o ocorrido e verificar se as doses de fato foram aplicadas após o período estipulado ou se houve alguma inconsistência de informação.

 

– Caso o erro seja confirmado, todos os indivíduos que receberam as vacinas inadequadamente devem ser contatados para reaplicação, observando os 28 dias de intervalo mínimo previsto no `Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19 (PNO).

 

– A administração de dose vencida não implica risco à saúde. No entanto, como não há certeza se pode haver prejuízo a eficácia, recomenda-se repetir a dose.

 

– Ainda não é possível afirmar se a dose adicional pode aumentar a possibilidade de eventos adversos.

 

www.valenoticiapb.com.br – Com Gabriela Doria – Agência Brasil

 



Publicidades