Semana da Conciliação é marcada com ritual indígena na Comarca de Rio Tinto

Indígenas visitaram o Cejusc em Rio Tinto (PB)

 

A Comarca de Rio Tinto participou da XVIII Semana Nacional da Conciliação (SNC) com a realização de audiências envolvendo cerca de 190 processos dos Cejuscs (Centros Judiciários de Soluções de Conflitos) Indígena e Cível. Dentro das atividades, o coordenador do Cejusc Indígena e diretor do Fórum da Comarca, juiz Judson Kildere, participou de uma homenagem com ritual indígena, durante a visita de integrantes da Aldeia Monte Mor à unidade judiciária.

 

A cacique potiguara da Aldeia Monte Mor, Claudecir da Silva Braz, parabenizou todo o Poder Judiciário Estadual, em especial o juiz Judson Kildere e a técnica judiciária Jailza Hortêncio, pela eficiência e celeridade referente às ações judicializadas que têm povos originários como parte interessada.

 

“Nessa Semana Nacional de Conciliação, o Fórum da Comarca de Rio Tinto tem realizado esse trabalho tão importante e crucial para a população indígena, que se sente representada e respeitada com essa jurisdição. Então, essa homenagem serviu para mostrar o nosso agradecimento ao juiz Kildere”, reforçou a cacique.

 

O juiz Judson foi homenageado

O indígena potiguara e mestrando em geografia Leandro da Silva Ramos explicou o significado da canção “Ó Mãe de Deus”, que foi cantada no ritual para homenagear o magistrado pelos trabalhos essenciais realizados junto ao povo indígena potiguara. “Nesse canto, a gente pede à Nossa Mãe Natureza que nos proteja e nos livre de todos os maus, que Ela sempre esteja conosco, para afastar todas as coisas ruins que nos possam acontecer. E também no cântico a gente pede proteção para os nossos caciques Morubi Chaba e os nossos curumins, que são nossas crianças”, esclareceu.

O juiz foi homenageado

 

A SNC, cujo tema deste ano é ‘Conciliação: a um passo da solução’, terminou nesta sexta-feira (10), iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio de todos os tribunais do País.

 

www.valenoticiapb.com.br – Por Jéssica Farias (estagiária), TJ-PB

 

 



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