Promotor diz que tráfico de entorpecentes cresce junto com homicídios na Paraíba: “tendência é aumentar”

Segundo ele, o grande número de assassinatos está diretamente relacionado com o tráfico de drogas

  

O tráfico de drogas é a ocorrência mais forte entre os delitos, juntamente com homicídio, na Paraíba. A declaração é do promotor coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Ricardo Almeida, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (18).

 

Segundo ele, o grande número de assassinatos está diretamente relacionado com o tráfico de drogas.  “O tráfico de drogas cresce a cada dia em nosso país e a tendência é que continue crescendo ainda mais. O traficante é morto, mas acaba sendo substituído por outro”, disse o promotor durante entrevista como acompanhou o ClickPB.

 

Para ele, a criminalidade está ligada para além das questões sociais, como o desemprego e a falta de garantias básicas como saúde, segurança pública e a educação, ao lembrar que existem crimes praticados por pura maldade humana. No entanto ele reforçou que “o Estado tem que dá uma resposta eficiente e rápida todos esses crimes”, disse.

 

O promotor lembrou ainda da redução no número de homicídios que chegou a 19% entre 2022 e 2023. “Passamos do sexto para o terceiro Estado em Segurança Pública, ficando atrás apenas de Santa Catarina e de Brasília. Mas parece que a gente não percebe essa segurança porque vimos, diuturnamente, pessoas sendo assassinadas, assaltadas, além dos registros de roubos e outros delitos”, refletiu.

 

“Em números sim. Temos a informação da Secretária de Segurança Pública de que o número de homicídios que está muito ligado ao trafico de entorpecentes de 2022 a 2023, a Paraíba conseguiu uma redução de 19% dos homicídios, mas o tráfico de drogas só cresce e a perspectiva é que isso aumente. Essa diminuição fez com que a Paraíba subisse do sexto para o terceiro lugar no ranking da segurança pública, ficando atrás apenas de Santa Catarina e do Distrito Federal, mas isso não se materializa em sensação de segurança, devido os casos de roubos, furtos e arrombamentos”, explicou o promotor.

 

www.valenoticiapb.com.br – Por ClickPB

 

 

 



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