PL, PP e Republicanos declaram apoio a Rogério Marinho para disputar presidência do Senado

Ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro, Rogério Marinho concorre com

 

PP, o Republicanos e o PL fizeram um anúncio conjunto neste sábado (28) no qual declararam apoio a Rogério Marinho (PL-RN) para disputar a presidência do Senado.

 

O Congresso Nacional retoma os trabalhos na próxima semana com os eleitos em outubro de 2022. Na quarta (1º), serão escolhidos os presidentes da Câmara e do Senado.

 

Marinho, eleito no ano passado, foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro e disputará a presidência do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente e apoiado pelo PT, e Eduardo Girão (Podemos-CE).

 

“Precisamos fazer o contraponto, moderar a avidez daqueles que estão chegando ao governo e querem destruir o que foi feito em nome do Brasil. Temos a responsabilidade de fazer com que essa situação não se abata sobre nós. Nós defendemos valores, eles que nos inspiram.

 

Não serei candidato contra ninguém, não serei presidente contra qualquer instituição”, disse Rogério Marinho ao lado de outros aliados do ex-presidente.

 

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O ex-ministro afirmou também que repudia os atos golpistas de 8 de janeiro e defendeu punições. Acrescentou, porém, que não pode fazer “julgamentos precipitados”.

 

“Não sei o que aconteceu lá. Mas é lógico que houve falha na segurança. A CPI pode ser o instrumento para investigar quem foi o culpado. Agora o governo diz que não é necessária uma CPI. Não temos o que esconder. Queremos a punição de quem se envolveu”, afirmou.

 

Rogério Marinho também afirmou que ninguém pode estar acima da lei.

 

“A lei é o consentimento comum, que é validado nas discussões do Parlamento. É lá, no Parlamento, onde os consentimentos comuns podem e devem ser alterados. Não em outro lugar qualquer. A defesa desses preceitos nos guiam. Quero agradecer ao Ciro. O Senado não pode se omitir. Não podemos aceitar a censura prévia, expressamente vedada na Constituição”, afirmou.

 

Ele também afirmou que não está propondo enfrentamento. “Estamos propondo diálogo institucional e que a Constituição seja restabelecida”, declarou.

 

Após as declarações, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, afirmou que nunca abriu mão do equilíbrio pelo diálogo e que vai tomar medidas necessárias contra golpistas

“”Vamos tomar as medidas necessárias contra os golpistas criminosos e aguardar que a Justiça brasileira decida quem são realmente os culpados”, acrescentou ele.

 

O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o bloco não visa ser contra ninguém, mas a favor do Brasil, e que o apoio dos partidos fortalece Marinho. “Dá sustentação para a sua chegada [à presidência do Senado], com estatura para tentar dar harmonia entre poderes”, declarou.

 

Marcos Pereira, presidente do Republicanos, disse que a união dos partidos não é um terceiro turno, pois a eleição já acabou. “É uma coalizão pelo Brasil”, acrescentou.

 

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mostrou-se confiante na vitória de Marinho. “Quando o Ciro resolveu fazer o bloco, soube que ganhamos a eleição.”

 

www.valenoticiapb.com.br – Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília, Foto: Reprodução/GloboNews

 

 



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