Pedro Régis debate promoção de políticas públicas para o fortalecimento dos serviços psicossociais em Conferência

O Dia da Luta Antimanicomial foi celebrado na I Conferência Municipal de Saúde Mental de Pedro Régis, convocada pelo Conselho Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, realizada na quarta-feira (18).

 

Cerca de 50 pessoas, entre profissionais de saúde, educação, assistência social, gestores de saúde e usuários do SUS, participaram das discussões de propostas de políticas públicas de promoção dos serviços da Atenção Psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Tendo como tema central: “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, os participantes foram divididos para elaboração de propostas em quatro eixos: Eixo I – Cuidado em liberdade como garantia de direito à cidadania; Eixo II – Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Eixo III – Política de Saúde Mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; Eixo IV – Impactos na Saúde Mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

 

O debate da temática central aconteceu em plenária onde houve eleição das propostas e dos representantes da delegação do município na IV Conferência Estadual de Saúde Mental, que acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de julho em João Pessoa.

 

O evento ainda teve palestras sobre os temas: “Reforma Psiquiátrica”, ministrada pelo enfermeiro Clisten Corgellys, “Rede de Saúde Mental”, ministrada pela Secretária da Saúde Creuza Oliveira e “Trancar não é tratar!”, ministrada pela representante do Conselho de Secretários/as Municipais do Estado da Paraíba Dra. Bernadete Bento.

 

Em um discurso forte e corajoso, a prefeita Michele Ribeiro falou do desfinanciamento das políticas de assistência psicossocial pelo Governo Federal. “Nossa política de saúde mental está sob ataque, com nítido desfinanciamento das ações e rede de atenção psicossocial. Isso afeta os municípios, especialmente os de pequeno porte como o nosso, prejudicando uma parcela importante da sociedade” destacou.

 



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